o beiral e seus lençóis esvoaçantes
agitando espectros na parte superior do sobrado
o marca-passo da esquina cantando todo o vapor encarnado de meninos e meninas:
"beberemos novamente
ontem, hoje e aos quinze anos
estamos enfeitiçados de morte
sou buda vivo
sou água de prazer"
todos comem e dançam no sobrado
vista lunar do quarteirão
atentos ao movimento de
palmeiras guizos e rumores