quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O lixeiro

Vibratos
 de
  um olho-chumbo

Tem café vivo no copo
 onda de borra
  vala
   cheiro forte
 
do globo
 ao desuso

“a turbulência”

Sob luzes
e
ruídos 

"o resíduo"

No corpo
 o anjo degradado

Na lida
 entre restos e
ratos
   aquele
é
aquilo

Carlos da Silva Prado


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