sábado, 13 de novembro de 2010

Georges Bataille



(...)Fazia calor. Simone colocou o prato num banquinho, instalou-se à minha frente e, sem desviar dos meus olhos, sentou-se e mergulhou a bunda no leite. Por um momento fiquei imóvel, tremendo, o sangue subindo à cabeça, enquanto ela olhava meu pau se erguer na calça. Deitei-me a seus pés. Ela não se mexia; pela primeira vez, vi sua "carne rosa e negra" banhada em leite branco. Permanecemos imóveis por muito tempo,ambos ruborizados.ambos ruborizados.(...)

(...)Lembro-me de um dia em que passeávamos de carro em alta velocidade. Atropelei uma ciclista jovem e bela, cujo pescoço quase foi arrancado pelas rodas. Contemplamos a morta por um bom tempo. O horror e o desespero que exalavam aquelas carnes, em parte repugnantes , em parte delicadas(...)

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